domingo, 7 de março de 2010

Princípios do Portifólia - 17 de outubro de 2009

É percebível que no Brasil quando se fala sobre avaliação, a maioria dos sujeitos se remetem imadiatamente ao conceito de prova, pois esse instrumento avaliativo foi o mais utilizado no Brasil, e ainda é até os dias de hoje. Porém os estudiosos e teóricos da educação estão começando a estudar e divulgar outros instrumentos avaliativos que dão mais abretura ao aluno, inclusive pra se auto-avaliar, e o Portifólio é um desses.

O Portifólio permite ao aluno que o próprio seja mais autônomo no seu processo de aprendizagem e que  tenha liberdade pra se auto-avaliar, desenvolve a criatividade do mesmo, e permite a refrexão sobre os seus níveis de desenvolvimento e de sua apreendizagem.

Esse instrumento exige muito dedicação do aluno, pois o mesmo tem que gostar da forma de avaliação, tem que gostar das tarefas propostas, para que o processo não se torne cansativo e sem estímilo. o Mesmo estímulo tem que ser transmitido pelo professor, o qual irá instruir e dispertar o aluno a gostar do portifólio.
O portifólio é uma avaliação muito subjetiva, o que proporciona que o próprio aluno seja mais conhecido pelo o seu professor e até por sua escola e também é um instrumento que permite que outras avaliações sejam incluídas no mesmo. Isso faz com que o o Portifólio seja um forma de avaliar muito rica, a qual vem enriquecer em saberes e conhecimento tanto o professor quanto o aluno, justamente por não ser feichado em si mesmo.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

De perto ninguém é normal.

No dia 14 de outubro de 2009, houve uma palestra no auditório da Universidade do Estado da Bahia, onde a equipe do CAP'S (Centro de Atenção Psicossocial) apresentou a sua proposta de trabalho aos alunos do campus XVI em Irecê.
O CAP'S é um serviço comunitário que trabalha em oposição os métodos dos antigos e extintos manicômios. Os manicômios eram espaços de reclusão e tortura para aquelas pessoas em que a sociedade considerava como loucas, o qual ao invés de ajudar na recuperação dos pacientes e inclui-los novamente na sociedade, os manicômios agravavam mais a situação.
O CAP'S veio com uma proposta de trabalho diferente, o qual possue uma equipe de médicos, psiquiatras, assistentes sociais, psicologos e outros justamente para cuidar dessas pessoas que possuem algum disturbios psicológico, afim de torna-los sociaveis e não de excluí-los da sociedade.
Uma das ações do CAP'S que me chamou mais atenção foi a inserção da música como método de recuperação e principalmente de diversão para as pessoas que fazer tratamento no centro. Havia tanto aulas para aprenderem a tocar instrumentos, quanto a criação de letras muito bonitas de músicas que falavam sobre a realidade dos pacientes e também sobre os seus sonhos.
Em síntese o trabalho do CAP'S é um exemplo para que nós serem humanos possamos dar novas chances de vida e principalmente incluir as pessoas que não consideramos normal perante os padrões que a sociedade impõe como normalidade, porque como eles próprios afirmam: DE PERTO NINGUÉM É NORMAL!

Filme: Vem Dançar.

Esse filme, baseado em fatos reais, retrata a experiência de um dançarino de salão profissional chamado Pierre, que se torna professor voluntário de dança de salão para alunos numa escola pública de Nova York . Pierre decidiu se dispor a fazer esse trabalho voluntário quando presenciou uma cena de um dos seus futuros alunos, chamado Rock, "esmagando" o carro da diretora do colégio, então, Pierre decide ajudar esses adolescentes que eram considerados pela sociedade como "perdidos", fazendo com que eles tivessem sonhos e superassem preconceitos oriundos da sociedade norte-americana.
Logo no início a equipe escolar e principalmente a diretora zombaram da proposta do professor, e acharam que ele não iria conseguir realizar o seu trabalho com aqueles alunos que estavam na Sala de Detenção do colégio, por terem um péssimo comportamento em sala de aula.
Porém o professor Pierre insistiu em ensinar dança de salão para aqueles jovens, como o intuito que os mesmos tivessem uma prespectiva de vida melhor diante da sociedade em que eles faziam parte. Entretanto os próprios alunos tiveram uma resistência inicial, pois o único estilo de dança ao qual todos gostavam era o hip hop, mas Pírre continuou a insistir, o que resultou num nascimento de um novo estilo de dança, o qual resultou de uma fusão da dança de salão com o hip hop.
Além de tudo isso Pirre ainda motivou seus alunos para aprimorarem as suas abiliddades afim participarem de uma competição de dança de salão, onde por sinal eles se sairam muito bem.
A grande lição de vida foi que um professor voluntário usando a dança de salão, fez o que nenhum outro professor tradicional do colégio conseguiu fazer, resgatou jovens do submundo e proporcionou-lhes uma nova perspectiva de vida.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pro Dia Nascer Feliz.

Na quinta-feira, dia 26 de novembro de 2009, o professor Márcio Nunes passou um documentário donominado "Pro dia nascer feliz" de João Jardim, retratando as verdadeiras realidades da educação brasileira.
Através de relatos de suas vidas nas escolas, seus projetos e inquietações, alguns adolescentes de três estados brasileiros e de classes sociais distintas abordam a real situação da nossa educação, as dificuldades de ensino do nosso país, a falta de professores nas escolas públicas, a gritante contradição educacional presente nas diferenças geográficas e de classes, e a criminalidade.
O vídeo começa pela cidade de Marani, interior de Pernambuco, uma das cidades com índice de pobresa mais altos do Brasil, onde a falta de professores é grande, os tranportes dos alunos é quem determina qual o dia vai haver aula ou nao, as condições minímas de higiêne na escola gritam "socorro" e onde a escola é um ponto de encontro pro início de relacionamentos amorosos. Em meio a esse caos educacional surje uma esperança, a poetisa da cidade de Marani, a qual além de ler cotidianamente grandes obras da literatura brasileira ainda produz belissimos poemas sobre a sua realidade, sobre os seus sonhos, e demonstra que apesar das adversidades é possivel ter uma boa educação no contexto social, histórico e econômico em que ela vive.
A próxima escola pública fica em Duque de Caixias, Rio de janeiro, onde um dos grandes problemas é denominado "a bandidagem". O mau comportamento dos alunos influenciam bastante na desenvolvimento educacional dos mesmos, impossiblitando, em grande parte, de a escola cumprir com seu papel. Salas em que os professores nao conseguem controlar os alunos, ataques morais aos professores, brigas e discursões entre os proprios alunos, esses são pouco exemplos que impedem a equipe escolar de verdadeiramente educar esses alunos. Isso tudo desenacandeia numa frase em que o aluno Deivison disse: "Eu não aprendi nada", e no fim do ano os professores passaram ele de série através do conselho de classe por acreditar que Deivison continuaria a não querer aprender nada indendente de repetir o ano ou não.
Numa ecola da periferia de São Paulo aconteceu situações bem parecidas, o que fez uma professora afirmar que "não adianta reprovar, porque todo mundo sabe os problemas da educação, mas nimguém resolve". A falta de respeito que os alunos tem com os profesores, é um "prato cheio" pra aumentar o desistímulo pela profissão, mas um dos maiores medos é a grande violência que aumenta a cada dia nas escolas da periferia das grandes cidades, tantos os professores se sentem ameaçados como os próprios alunos se sentem ameaçados pelos colegas. Praticamente no fim do documentário são relatados dois crimes horriveis cometido por alunos da mesma escola. Até que ponto o local (Escola) que respira EDUCAÇÃO chegou? A Barbárie? Ao Caos?
Num ambiente totalmente diferente o documentário passou a explorar a realidade do Colégio Santa Cruz do bairro Alto de Pinheiros na grande São Paulo, onde estudam os filhos da alta elite brasileira, onde a realidade é totalmente oposta à que foi citada acima. Nessa escola particular os alunos ficam com o seu emocional abalado não por saber que seu colega matou o outro de facadas (o que não aconteceu lá), mas simplismente por tirar uma nota baixa em uma das avaliações. Isso acontece primeiramente porque, como eles afirmam, os próprios vivem em uma bolha que está dentro da sociedade, e dentro dessa bolha os principais problemas da sociedade não conseguem os atingirem. Em segundo lugar as notas das avaliações, a maioria muito tradicionais, são quem determina se o aluno é capaz ou não. A combrança é muita, não falta professores, não é permitido o mal comportamento, a violência é praticamente extinta, tem tudo para ser bom, porém não alcançou a perfeição, ainda existe problemas mesmo quando parece que tudo é maravilhoso. E um desses problemas é o espaço vazio que os pais deixam ao serem ausentes na educação familiar, que é o principal alicerce para uma boa educação escolar. Esses adolescentes tem de tudo, relacionado à boa educação escolar, porém, o amor, o carinho, a conviência diária com os pais estão em falta, e infelizmente isso não acontece somente nas classes altas do Brasil, mas também os alunos das classes inferiores também enfrentam essa situação, porém causada por fatores diferentes.
Diante disso, de toda essa realidade, fica os questionamentos sobre o que fazer para extinguir os problemas da educação? Quem é o culpado por esses problemas? O aluno, os professores, o estado, a famílias, etc?
Será que algum dia haverá uma educação de qualidade paraa toda a sociedade, sem destinção de classe ou qualquer outra categoria?

sábado, 19 de dezembro de 2009


Quem sou eu? Pergunta muito complexa que não pode ser respondida em apenas uma frase. Para tentarmos responder essa pergunta devemos analisar a nossa vida diante dos vários olhares, influências, posições, etc. É necessário traçarmos uma alusão histórica sobre nós mesmo e tentarmos sintetizá-la em algumas reflexões.
Nasci em 15 de junho de 1990 em Ireçê, e fui morar com a minha família em um povoado de São Gabriel denominado Gameleira do Jacaré onde passei toda a minha infância. Nessa época descobrir que eu tinha Hemoflia, uma deficiência sanguinia que resultava na falta de coagulação. Essa deficiência me privou de muitas coisas na minha infância, principalmente das brigadeiras mais "pesadas" como se diz no senso comum, porém me aproximou mais da educação escolar. Passei então a me didicar mais a vida escolar do que a maioria dos meu colegas.
Estudei na escola pública José Mateus Amorim de Gameleira desde a educação infatil até a oitava série do ensino fundamental, onde passei por vários processos que acrescentaram muito a minha formação, e passei por muitas avaliações tanto formais quanto informais. Em 2005 fui morar na cidade de Irecê para cursar o ensino médio em escolas particulares, e neste momento vivi o grande contraste entre escola pública e escola particular.
As escolas particulares pelas quais passei em Irecê, me repassaram um conteudo sistemático o qual eu deveria apreender fielmente para ser aprovado na grande e temida avaliação formal, para qual todo o meu ensino médio foi voltado - o Vestibular...
Fiz para a o curso de Pedagogia na UNEB de Irecê e passei. " Caí de para-quedas" em um mundo diferende, com metodologias diferentes, com aprendizagem diferentes e maneiras de valiar diferentes, mas me adaptei. Atualmente faço este curso e vivo sempre disposto a encontar novos conhecimentos que acrescente a mim como cidadão, estudante, educador e principalmente ser humano.  

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Diferença X Desigualdade

Atualmente é percebível a nível educacional, uma desproporção muito grande entre a educação escolar na cidade e no campo, em todos os seus aspectos.
Inicialmente já existe uma grande diferença, o contexto sociocultural e histórico, e também os espaços físicos se distinguem, pois a escola no campo está situada numa área distante da urbanização, possui uma cultura toda voltada pro cotidiano, hábitos e crenças rurais, e toda uma sociedade baseada nessa cultura. Essa escola tem que está inteiramente coerente com essa cultura e essa sociedade, para que os cidadãos do campo promovam educação e crescimento pro seu lugar de origem, sem perder suas raízes.
Já a escola da cidade, está situada logicamente em um espaço urbano, onde possui todo um contexto sociocultural e histórico diferente do rural, onde há mais desenvolvimento, há mais investimento por parte do país, há uma maior concentração de pessoas, etc. Então a diferença desses aspectos nessas duas educações escolares é gritante.
Porém essas diferenças promovem desigualdades. Pois primeiramente a área rural do Brasil carrega um legado histórico de descaso por parte das políticas de desenvolvimento deste país, onde esse descaso também atinge e muito a educação, o que promove uma educação precária e irregular para aquele contexto.
O investimento na educação urbana é consideravelmente maior que na área rural, e isso provoca uma padronização da educação urbana, a qual o governo tenta implantar no meio rural, causando assim uma incoerência entre o contexto e a educação, o que proporciona uma educação medíocre para a sociedade do campo.
A sociedade urbana é educada em prol dos seus valores, em prol do seu crescimento, em prol da sua cultura. A sociedade do campo é educada em prol dos valores da cidade, do crescimento da cidade, da cultura da cidade, e em prol desse campo, não existe educação. Isso está ridiculamente errôneo e desigual.
O Brasil tem que acordar e perceber que o campo precisa de investimentos, para poder se desenvolver. Mas não pra se tornar urbano, mas pra ter boa qualidade de vida social, educacional e política de acordo com suas origens, sempre sendo e tendo orgulho de ser CAMPO!

sábado, 9 de maio de 2009

O Poder de uma Biblioteca

Biblioteca Pública! Será que as pessoas pensam e refletem sobre o que é uma biblioteca pública, qual o seu papel na sociedade? No Brasil existem vários problemas não solucionados nas bibliotecas públicas, existe o descaso, a falta de profissional adequado (bibliotecário), a falta de atualização de acervos, etc. Algumas bibliotecas são apenas depósitos de livros.
Porém a biblioteca pública, como espaço de informação tem um poder imenso. Luiz Milanese (1989) afirma que existem três forças que aparentemente poderiam oferecer qualquer forma de resistência à integridade do sistema: a escola, os meios de comunicação e a biblioteca como centro de informação. Mas na sociedade em que vivemos, o sistema econômico denominado capitalista molda os aparelhos ideológicos a seu favor.
A escola é uma das primeiras instituições a se adequarem formalmente ao sistema, se pondo a serviço e em prol do seu crescimento, por mais que haja docentes que no currículo oculto tentam conscientizar os seus discentes e desordenar essa ordem. Os meios de comunicação também sofrem uma censura, ou autocensura em relação às informações divulgadas, pois eles dependem do apoio do sistema para se manterem.
Já a biblioteca púbica possui uma maior liberdade ideológica, adquirindo ao seu acervo as mais diversas e antagônicas informações. E é essa característica que inicialmente caracteriza a biblioteca pública como um espaço que detém um poder ideológico imenso. Porém essa característica deve se fundir a alguns objetivos que concretizarão esse poder.
Um dos primeiros objetivos, e um dos principais é transformar a biblioteca em um centro de informação. Quando se pensa em biblioteca, automaticamente faz-se uma analogia a um amontoado de livros que geralmente atendem a um público especifico – os estudantes. Esse é o caso da Biblioteca Municipal Dr. Hermenito Dourado da cidade de Irecê, em que dentre 2600 usuários cadastrados, 98% a 99% são estudantes do nível básico da educação e de cursos superiores, principalmente Pedagogia.
Essa delimitação do público e do papel da biblioteca, a deixa neutralizada perante um poder político e deixa assim de intervir na sociedade. Porém ela como um espaço de informação, em que há a circulação das informações, que ativa uma política de atração para diversos públicos (inclusive os iletrados), que permita que o público tenha uma leitura do mundo, como supõe Paulo Freire, promove uma conscientização no cidadão e concomitantemente uma maior autonomia para exercer sua cidadania e intervir na sociedade.
Esta biblioteca deve atender a demanda de toda a população, e que esta demanda não seja ligada somente a livros, mas também a vídeos cassetes, DVDs, CDs, a discussões ou palestras, ou seja, a um acervo que viabilize a informação de qualquer cidadão.
Segundo Milanese (1989), um serviço que informa é essencialmente transformador, e as informações com freqüência, agridem, desalojam e desordenam. Então o ato de informar atinge o seu objetivo máximo quando muda o comportamento do informado, fazendo com que este usufrua da cidadania atuando conscientemente em sua sociedade.
Aqueles que penetrarem num espaço de informação (biblioteca pública) receberão inúmeros estímulos para que revejam, reflitam e repensem o próprio pensamento, o que faz desse espaço uma escola para aqueles que não a tem mais ou nunca a tiveram.
O objetivo dessa Biblioteca Pública é a formação de um individuo informado, que tem maiores condições de fazer prevalecer seus objetivos e os de sua classe.